Um dos objetivos do projeto Escola Integral é diminuir o risco de nossos alunos de se envolverem com droga. Diante disso elaboramos algumas informações sobre as drogas mais usadas no Brasil.
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).
Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
COCAINA
É um produto extraído da planta Erythroxylon coca, ou, como é popularmente conhecida, coca ou epadu.
Sendo uma planta tipicamente sul americana, é nativa dos Andes, onde mascar sua folhas, "coquear", é um habito tradicional que remonta vários séculos. Sua principal função é evitar a sede, a fome e o frio.Podemos encontrar, em algumas sociedades andinas, um valor cultural e mitológico ligado à coca.
Em certas sociedades, por exemplo, é aplicada a folha no recém-nascido para secagem do cordão umbilical - que depois é enterrado com as folhas, representando um talismã para o resto da vida do indivíduo. Em certas cerimônias funerais é usada, também, mediante certos rituais, como forma de apaziguar e tranqüilizar os espíritos.
O papel sócio-cultural da coca é importante em alguns países andinos. Dois exemplos são o Peru e a Bolívia, onde é consumida também sob a forma de chá, com propriedades medicinais que auxiliam principalmente problemas digestivos. Sua importância é tal que neste primeiro país existe até um órgão do governo encarregado de controlar a qualidade das folhas vendidas no comércio, o "Instituto Peruano da Coca".
Se em alguns países andinos a coca é um bem sócio-cultural, histórica e tradicionalmente importante, em outros países, como no Brasil, é vista como um "mal, algo a ser combatido e exterminado de qualquer maneira". A lei destes países procura taxar o seu uso como ilícito e a sociedade, em sua maioria, procura estigmatizar seus usuários como "desviantes" ou "marginais".
O uso mais comum nestes casos é sob a forma de sal - o cloridrato de cocaína. É consumida via nasal, ou seja, aspirada, "cheirada". Por ser uma droga cara, seu uso é dificultado a pessoas de baixa renda.
Se o "pó", como é popularmente conhecido o sal cloridrato de cocaína, é muito caro, favorecendo o seu uso pelas camadas mais altas da sociedade, o uso da coca tornou-se mais acessível à população de baixa renda com o advento do "crack".
Esta é uma forma de uso que surgiu nos Estados Unidos, entre a população negra, e que começou a se difundir no Brasil, principalmente na periferia das grandes cidades. No crack, a substância usada é a pasta básica de coca ("freebasing", em inglês).
A cocaína pode também ser injetada na corrente sangüínea. O "pico" como é conhecida esta forma de uso produz um efeito chamado de "rush" ou "baque".
Efeitos físicos e psíquicos
A cocaína provoca sensação de euforia e bem-estar, idéia de grandiosidade, irritabilidade e aumento da atenção a estímulos externos.
Com o aumento da dose: reações de pânico, sensação de estar sendo perseguido, às vezes alucinações auditivas e táteis (escutar vozes, sentir sensação de bichos andando pelo corpo). O quadro completo é chamado de "psicose cocaínica".
Intoxicação aguda: em intoxicação com doses mais altas, quadro de síndrome cerebral orgânica (SCO), caracterizado por confusão e desorientação, podendo resultar em lesão cerebral.
Efeitos físicos: aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca podendo provocar infarto e arritmias que causam morte súbita. Menciona-se ocorrências de convulsões generalizadas e aumento da temperatura capaz de induzir convulsões. Com a aplicação endovenosa corre-se o risco de contrair-se os vírus do hepatite e da AIDS.
Nomes populares: pó, neve, brisola, bright, branquinha, pico, crack, coca, basuko, pedaço etc.
MACONHA
É o nome dado a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa, conhecida há séculos e que cresce naturalmente em várias partes do globo podendo ser facilmente cultivada e encontrada em todos os continentes.
Seu plantio foi incentivado durante muitos séculos devido à utilização de seus talos para a fabricação de cordas, fibras têxteis, palitos e até papel. Todavia, é das folhas, bem como de seus topos floridos, que se extrai a substância ativa THC Delta-9-Tetrahidrocanabinol.
Os produtos da Cannabis sativa podem ser consumidos por via pulmonar (fumada) ou por via oral (comidos), como ocorre nas populações indígenas.
Originária da Ásia Central, seus primeiros registros históricos são de mais de 200 anos a.C. na China, no Egito e na Índia. No segundo milênio a.C. era empregada com fins terapêuticos na China e descrita pelo imperador Shen Nung como analgésico. Seu emprego medicinal corresponde a uma longa tradição entre povos africanos e asiáticos, mas também já era utilizada como desinibidora: os gregos a usavam para liberar do corpo gases intestinais e para dor de ouvido; e os indianos, há 1000 anos a.C. a utilizavam para "libertar a mente de coisas mundanas". Seu consumo é tradição secular em alguns países, principalmente naqueles onde o consumo de álcool é proibido.
Parece ter sido introduzida nas Américas pelos espanhóis, que fizeram as primeiras plantações no Chile, no século XVI. O hábito de fumar ou ingerir folhas e sementes da Cannabis é antigo, vinculado a práticas religiosas de muitos povos.
Na segunda metade do século XIX, escritores e intelectuais franceses fornecem as primeiras descrições do uso recreativo desta preparação no Ocidente. Há séculos ele fazia parte do arsenal de medicina popular em vários países e, ao final do século XIX, fez parte de vários medicamentos produzidos por respeitáveis laboratórios farmacêuticos dos Estados Unidos. Era indicada como analgésico, antiespasmódico e dilatador dos brônquios.
O interesse médico pela Cannabis diminui no início do século XX em detrimento da morfina e dos barbitúricos, que ofereciam melhores resultados. Hoje em dia, seu emprego terapêutico é quase nenhum, mas atualmente, em função de pesquisas recentes, é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer, e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia. Em algumas partes da Ásia, os médicos ainda a utilizam no tratamento de algumas afecções.
Considerada como "droga da moda" nos anos 60, no auge da contestação hippie (junto com o LSD-25), a maconha continua a ser muito fumada até hoje, em particular nas faixas jovens, mas perdeu o seu destaque em favor dos inalantes, nas classes desfavorecidas, e da cocaína, nas classes média e alta.
Na Jamaica seu uso é popular. Conhecida como "ganja", é facilmente cultivada e produzida, embora o seu consumo seja considerado ilegal. Certas seitas atribuem-lhe poderes místicos e divinos, especialmente o de afastar os maus espíritos. O operário jamaicano encontra na ganja energia para trabalhar e relaxamento após o trabalho; oferece a droga, mesmo aos filhos, para que fiquem "mais inteligentes".
Nessa população, fumar a ganja é um rito e não um fator de alienação ou desintegração social: seu uso constitui um complexo de crenças, atitudes e costumes compartilhados por toda a comunidade. Porém, há diferença entre as classes sociais. Na população de baixa renda, a criança aprende a usar a erva muito cedo, sendo possível que se coloque chá de "ganja" até nas mamadeiras. Nas classes média e alta, no entanto, a droga é condenada, mas os adolescentes a fumam, expressando, assim, a sua oposição à geração adulta. Ela se tornou, portanto, um símbolo de curiosidade, prazer ou mesmo revolta.
O haxixe é uma substância mais ativa, extraída da própria maconha. Enquanto a maconha contém 1% de THC, o haxixe contem até 14%. Pouco comum entre nós, é habitualmente reduzido a pó e misturado ao tabaco normal para ser fumado em cachimbo. É, em sua maior parte, produzido no norte da África, Paquistão, Nepal, Líbano e Turquia, sendo contrabandeado para os Estados Unidos e Europa, onde seu preço é elevado.
A faixa da população que usa o haxixe é a mesma que usa a maconha, mas observa-se que a maconha é mais comum entre aqueles que estão iniciando-se no hábito ou que o fazem esporadicamente. O haxixe é mais encontrado entre aqueles já iniciados e fumantes contumazes, que necessitam doses mais potentes da droga. É moldado em pequenas barras ou bolos de cor marrom escura e seu óleo é bem mais potente.
Diz-se que a palavra assassino parece originar-se do árabe "hashishin", designação dada a uma tribo do norte da Pérsia, na Idade Média, por volta do século XI, povoada por homens guerreiros altamente perigosos e temidos por sua grande crueldade. Sabia-se que seus homens eram "motivados" pelo consumo de certa substância despersonalizante, que os impelia ao barbarismo e delitos sádicos dos mais horrendos crimes.
No Brasil atribui-se a origem da maconha aos escravos africanos trazidos para cá, sendo inicialmente utilizada por índios e negros - o que talvez justifique a associação de seu nome à marginalidade, mostrando que as origens dessa crença são mais culturais do que farmacológicas, já que a maconha é a droga ilícita de uso mais freqüente e alvo de muitas controvérsias, pois enquanto uns condenam seu uso, alegando que é uma porta de entrada à delinqüência, outros a inocentam.
Muito consumida pela população negra, o seu uso foi muito difundido principalmente em Estados do Nordeste, como Bahia e Maranhão, onde até hoje existe um uso recreativo a nível popular.
Efeitos físicos e psíquicos
Podem ser físicos (ação sobre o próprio corpo ou parte dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso que se considera. Ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando ocorrem apenas algumas horas após fumar) e crônicos (conseqüências que aparecem após o uso continuado por semanas, meses ou mesmo anos).
Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados, a boca fica seca e o coração dispara (de 60-80 batimentos por minuto pode chegar a 120-140 ou até mais).
Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas, os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, de diminuição da fadiga e vontade de rir. Para outras pessoas, os efeitos são mais desagradáveis: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas e suando. É o que, comumente, chamam de "má viagem". Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa calcular tempo e espaço, e um prejuízo da memória e atenção.
Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. O delírio é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve. Neste caso, há mania de perseguição (delírios persecutórios). A mania de perseguição pode levar ao pânico e, consequentemente, a atitudes perigosas ("fugir pela janela", agredir as pessoas em "defesa" antecipada contra agressão que julga estar sendo tramada). Já a alucinação, que é uma percepção sem objeto, pode ter fundo agradável ou terrificante.
Os efeitos físicos crônicos da maconha são maiores. Com o continuar do uso, vários órgãos do corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso, levando a problemas respiratórios (bronquites), como ocorre também com o cigarro comum. Porém, a maconha contém alto teor de alcatrão (maior que no cigarro comum) e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno. Ainda não está provado cientificamente que a pessoa que fuma maconha cronicamente está sujeita a contrair câncer dos pulmões com maior facilidade. Mas, os indícios de que assim possa ser são cada vez mais fortes.
Outro efeito físico indesejável do uso crônico da maconha refere-se à testosterona, ou hormônio masculino. Já existem muitas provas de que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona. Em conseqüência, o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático, o que leva a uma infertilidade. Este efeito desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual, ele fica somente estéril.
Há ainda os efeitos psíquicos crônicos da maconha. Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir um estado de amotivação. Além disso, a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a facilitar o uso da maconha, sendo que tudo o mais perde o seu valor.
Nomes mais conhecidos: maconha, haxixe, cânhamo, bangh, ganja, diamba, marijuana, marihuana.
Nomes populares: baseado, erva, tora, beise, fumo, bagulho, fininho.
ÁLCOOL
A palavra álcool origina-se do árabe al-kuhul que significa líquido.
As bebidas alcóolicas representam as drogas mais antigas das quais se têm conhecimento, por seu simples processo de produção. Obtidas pela fermentação de diversos vegetais, segundo procedimento no início primitivos e depois cada vez mais sofisticados, elas já estavam presentes nas grandes culturas do Oriente Médio e são utilizadas em quase todos os grupos culturais, geralmente relacionadas a momentos festivos.
Os mais antigos documentos da civilização egípcia descrevem o uso do vinho e da cerveja. A medicina egípcia, respeitada em toda a região mediterrânea, usava essências alcóolicas para uma série de moléstias, enquanto meio embriagador contra dores e como abortivo. O vinho entre os egípcios era bebido em honra à deusa Isis.
O consumo de cerveja pelos jovens era comum; muitos contos, lendas e canções de amor relatam os seus poderes afrodisíacos. O seu uso social e festivo era bem tolerado, embora, já no Egito, moralistas populares se levantassem contra o seu abuso "por desviar os jovens dos estudos". A embriaguez, no entanto, era tolerada apenas quando decorrente de celebrações religiosas, onde era considerada normal ou mesmo estimulada.
Na Babilônia 500 a.C., a cerveja era oferta aos deuses. Nas culturas da Mesopotâmia, as bebidas alcóolicas existiram, com certeza, no final do segundo milênio a.C.; aos poucos, a cerveja à base de cereais foi substituída por fermentados à base de tâmaras. A fermentação da uva também é regularmente mencionada. O uso medicinal de produtos alcóolicos é comum.
O consumo de álcool nas civilizações gregas e romanas é bem conhecido. Ele era utilizado tanto pelo seu valor alimentício, quanto para festividades sociais. Ressaltamos apenas a associação entre o uso do vinho e certas práticas e concepções religiosas representadas pela popular figura do Bacchus. Durante longos períodos, o consumo de vinho era proibido para as mulheres, interdito do qual testemunham também os relatos bíblicos. Lembramos ainda que o vinho é parte integrante de cerimônias católicas e protestantes, bem como no judaísmo, no candomblé e em outras práticas espiritas.
O consumo de bebidas alcóolicas é amplamente difundido no Brasil, onde se consome mais álcool per capita do que leite.
As bebidas alcóolicas são elaboradas a partir da fermentação de produtos naturais: vinho (fermentação da uva); cerveja (fermentação de grãos de cereais); outros (fermentação do mel, cana de açúcar, beterraba, mandioca, milho, pimenta, arroz etc.).
Bebidas alcóolicas destiladas - como cachaça, rum, uísque ou gim - são obtidas através da destilação de bebidas fermentadas.
Efeitos físicos e psíquicos
Provoca um efeito desinibidor.
Em caso de uso mais intenso, pode favorecer atitudes impulsivas e, no extremo, levar à perda da consciência chegando-se ao coma alcóolico.
Com o aumento do seu uso, diminui a potência sexual.
O uso crônico de doses elevadas leva ao desenvolvimento de dependência física e tolerância.
Em caso de supressão abrupta do consumo, pode-se desencadear a síndrome da abstinência caracterizada por confusão mental, visões assustadoras, ansiedade, tremores, desregulação da temperatura corporal e convulsões. Dependendo da gravidade dos sintomas, pode levar à morte.
Do ponto de vista médico não há unanimidade, mas a maioria dos trabalhos leva a concluir que a maconha é uma droga que não causa dependência física e cujos malefícios não seriam maiores do que aqueles provocados pelo álcool e pelo tabaco.
"Delirium tremens": quadro de abstinência completamente instalado (estado de consciência turvo e vivência de alucinações, principalmente táteis).
Nomes populares: birita, mel, mé, pinga, goró, cana, loirinha.
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